Ronan Cordeiro faz história como primeiro paratriatleta a ganhar uma medalha

Ele saiu da água na segunda posição após 750m de nado nas correntezas do Rio Sena, mas na transição para o ciclismo já liderava.

No ciclismo ele lutou e se manteve sempre os 4 primeiros colocados durante os 20km.

Na transição era o segundo, mas a sua vontade era do ouro e ele já saiu atacando o alemão Shulz e o americano Hammer. Foi impressionate de ver esse menino de 26 anos, atacando sem parar - a liderança para ele era obrgatória.

E no final só sobrou ele e o americano, 4ª colocado nos últimos 2 jogos. Com mais garra do que estratégia ele acabou pagando o preço mas a mensagem ficou bem estampada. Tem que querer muito, e ele queria.

Após a quinta colocação em Tóquio e um ciclo dedicado com treinamentos na altitude, na parte final, o curitibano Ronan Cordeiro fez história hoje em Paris -conquistando a primeira medalha olímpica no Paratriathlon.

Ronan

“Foi incrível hoje. Tudo correu bem para mim. Foi um percurso difícil e fui agressivo - eu sabia que havia uma chance de perder o pódio por causa disso. A única maneira de fazer isso acontecer era ir com tudo o que eu tinha. Eu realmente tive que forçar, forçar, forçar. Foi isso que eu realmente fiz. Tornar-me o primeiro triatleta do Brasil a ganhar uma medalha nas Paralimpíadas é incrível. Significa muito para mim. Especialmente porque esse esporte não é tão grande no Brasil. Quebrar essa barreira e ganhar uma medalha é importante. Isso mostra que é possível. Acho que isso abrirá portas e mostrará aos outros que eles podem sonhar em ganhar uma medalha. Este é apenas o começo para o triathlon brasileiro.”

Resultados e parciais