Você está suplementando errado? Cuidado com o pré-treino

A auto-suplementação pode ser um risco de vida, fique atento. Muitas vezes, o que parece inofensivo pode ser letal

Você está suplementando errado? Cuidado com o pré-treino

Num universo cada vez maior de pessoas preocupadas com a saúde, o bem-estar e a estética, a importância do nutricionista aumenta consideravelmente. O nutricionista é o profissional responsável por montar planos alimentares de acordo com as necessidades de cada paciente, e isso inclui a suplementação.

Esta é, aliás, uma questão bem delicada. Assim como há muitas pessoas que se automedicam, há as que praticam a auto-suplementação, e isso pode ser muito arriscado em alguns casos, mesmo quando o suplemento é natural. Afinal, em meio à riqueza oferecida pela natureza, há também venenos letais, e muitos estão presentes em plantas, que são “naturais”. É preciso tomar muito cuidado, ainda mais num momento em que as Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs) ganham projeção.

Suplementação: uma necessidade

A suplementação é cada vez mais necessária, e um dos motivos é a pobreza nutricional dos solos onde crescem os vegetais que consumimos e também que alimentam os animais criados para fins alimentares. A monocultura e a utilização de agrotóxicos são grandes vilões neste caso, o que faz aumentar o interesse por produtos orgânicos.

Há ainda a existência de polimorfismos genéticos, que colocam os seres humanos numa predisposição a deficiências crônicas de certos nutrientes. Nestes casos, a suplementação torna-se fundamental, pois a alimentação não é suficiente.

Deficiências nutricionais são mais comuns do que se imagina. Elas são encontradas diariamente por nutricionistas que analisam exames laboratoriais em seus consultórios, e a suplementação funciona como uma ferramenta complementar à alimentação, sendo muitas vezes fundamental para a recuperação dessas deficiências.

Há deficiências que podem ser diagnosticadas apenas com a observação de sinais. É o caso, por exemplo, do magnésio e do colágeno. Outras, no entanto, aparecem com clareza em exames laboratoriais. As vitaminas B12, D e A, o zinco, o ferro e o cobre são alguns exemplos, e é sempre melhor que sejam prescritas a partir da análise laboratorial, pois, em excesso, podem ser tóxicos. Por isso, a realização e a análise de novos exames após um tempo de suplementação são fundamentais.

A prescrição de ômega 3 e de metilfolato (forma ativa do ácido fólico) pode ser feita para uso contínuo dependendo de polimorfismos apresentados em testes genéticos específicos, como o BioDiet, realizado pela Biogenetika (confira AQUI).

Treino com suplementação

Consumir suplementos pré-treinos é um hábito bem comum, mas bem perigoso também. Muitas vezes, o que parece inofensivo pode ser letal.

É o caso de suplementos à base de cafeína. Como ela aumenta os batimentos cardíacos, em alguns casos pode colocar o usuário numa situação de risco cardíaco, podendo levá-lo até a um infarto do miocárdio.

A suplementação mais popular, no entanto, é feita através de proteínas, como os diversos tipos de Wheys, com o objetivo de recuperação muscular pós-treino. Muitas pessoas, inclusive, consomem este tipo de produto com o intuito de emagrecer, sem saber que ele não tem relação direta com a perda de peso.

Produzidos à base de proteínas, eles podem não ser uma boa opção para todos. Há casos de alergias às proteínas do Whey, especialmente nos que contêm leite. Em alguns casos de Diabetes tipo II também pode haver contraindicações, pois o Whey pode piorar a resistência à insulina.

Nutricionista: especialista em alimentação e suplementação

Como você pode ver, suplementação é algo complexo, que só pode ser indicada por um profissional da área da saúde que entenda do assunto. É ele que vai avaliar a sua real necessidade. Por isso, é muito importante realizar consultas periódicas com este profissional, colocando-as em nossa lista de prioridades quando desejamos ter uma boa saúde.

Assim como costumamos ter médicos especialistas que nos acompanham, pode ser fundamental ter um nutricionista também. “Assim como as pessoas fazem check up anual com médicos, todas deveriam ter um nutricionista que as acompanhe”, indica uma de nossas nutricionistas, Julieta Ferreyra Ritta. “Eu indico fazer um check up nutricional a cada três ou seis meses no começo, por exemplo, e pelo menos anual quando a pessoa já está bem encaminhada quanto à nutrição.”

Saiba mais em
www.biogenetika.com.br